segunda-feira, 18 de junho de 2012

Elizabeth Gomes bate mais um recorde

Nos dias 15, 16 e 17 de junho foi realizado em São Paulo a primeira Etapa  Nacional Loterias Caixa de atletismo paralímpico onde a paratleta Elizabeth Gomes conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata e uma quebra de recorde nacional. No primeiro dia de competição Elizabeth disputou a prova de arremesso de peso e conquistou ouro com a marca de 5,76m e novo recorde nacional, sendo que o recorde anterior era dela também, na segunda fase de competição a paratleta disputou a prova de lançamento do disco mais uma medalha de ouro com a marca de 13,89m  e na prova de lançamento de dardo ficou com a segunda colocação segurando a prata com a  marca de 9,85m no segundo dia de competição.
O técnico Junior Souza ficou satisfeito com os resultados, "poderia ter sido melhor", frisa o técnico " estamos no caminho certo, agora é pensar na próxima etapa do nacional".
A próxima etapa do nacional será realizado em São Paulo nos dias 13,14 e 15 de julho.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tipos de Fibras musculares


A classificação das fibras musculares faz-se de acordo com o metabolismo energético dominante, da velocidade de contracção e da sua coloração histoquímica, a qual depende das actividadesenzimáticas.
A coloração pelo PAS (Periodic Acid Schift) não determina o tipo de fibra, pois trata-se de uma coloração para o glicogénio, e é útil para avaliar a quantidade de glicogénio muscular, quer antes quer depois da actividade física.
As fibras musculares dividem-se em:
Tipo I , de contracção lenta ou vermelhas, e isto devido à densi­dade capilar e ao conteúdo em mioglobina.
Tipo II, de contracção rápida ou fibras brancas, as quais se sub­dividem na lIa, IIb, e IIc.
a) Fibras tipo I, de contracção lenta, vermelhas ou ST(slow twitch) São fibras com menor diâmetro, com um maior fornecimento sanguíneo, quando expresso em capilares por fibra, possuem muitas e grandes mitocôndrias e muitas enzimas oxidativas. São por isso fibras com um metabolismo energético de predomínio aeróbico, resultando uma grande produção de ATP, permitindo esforços duradouros. Estas fibras predominam nos músculos dos atletas de endurance ou resistência.
A enzima desidrogénase do succinato, que é uma enzima típica do metabolismo aeróbico, encontra-se em quantidades elevadas e constitui um marcador deste tipo de fibras. Têm uma grande actividade da NAD desidrogénase e da citocromo oxídase.
b) Fibras tipo II, de contracção rápida, brancas ou FT(fast twitch) São fibras brancas, de maior diâmetro, com predomínio de metabolismo energético de tipo anaeróbico. Possuem grandes quantidades de enzimas ligadas a este tipo de metabolismo, como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase), necessária à regeneração rápida de ATP a partir da fosfocreatina (CP). As quantidades das enzirnas desidrogénase láctica (LDH) e fosfofrutoquínase (PFK) são também elevadas. O músculo constituído por este tipo de fibras tem uma velocidade de contracção, uma velocidade de condução na membrana e uma tensão máxima maior do que nas fibras do tipo I. Têm elevados níveis de actividade da ATPa­se miofibrilar, o que revela grande velocidade na elaboração das interacções actina-miosina. 

1. Fibras subtipo IIb: constituem o subtipo mais característico.
São fibras de contracção rápida (fast twitch), nas quais o metabolismo anaeróbico é dominante, o que origina uma grande acumulação de ácido láctico no final do exercício. O componente aeróbico é reduzido.

São fibras com um mau rendimento energético, que acumulam muito ácido láctico e H +, são de contracção rápida e facilmente fatigáveis. Quando sujeitas a um treino deendurance, de características aeróbicas, tendem a apresentar características mais semelhantes às do subtipo lIa.

2. Fibras do subtipo lIa: são também fibras brancas, com predomínio do metabolismo anaeróbico, mas já com uma capacidade oxidativa superior, o que as toma ligeiramente mais resistentes à fadiga do que as anteriores.

3. Fibras do subtipo IIc: são fibras que se encontram no mús­culo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% do total. Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma capacidade oxidativa bastante superior à encontrada nos subtipos anteriores, o que as coloca entre estas e as fibras tipo I, no que se refere à resistência à fadiga.