sábado, 19 de janeiro de 2013

Doença cardiovascular na mulher.



   As doenças cardiovasculares (DCV) doença coronária e o acidente vascular cerebral são os principais problemas de saúde pública em todos os países do mundo. Nos países desenvolvidos, as DCV contribuem em aproximadamente metade dos óbitos, apesar do declínio na mortalidade observada nas últimas três décadas. Nos países em desenvolvimento, uma verdadeira epidemia de doença coronária (DC) e de acidente vascular cerebral (AVC), vem se associando ao presente impacto das doenças infecciosas, prevendo-se que pelo ano 2020, as DCV devem ser as mais prevalentes.

   A mortalidade por AVC é praticamente entre homens e mulheres, embora estas por uma expectativa de vida maior venha a ter uma prevalência na terceira idade. Em consequência de tais fatos, em alguns países o número de mortes por DCV em mulheres é similar à dos homens.

  A mortalidade por DCV em mulheres é apenas um indicador de impacto em suas vidas. A incapacidade de retorno ao trabalho, gerando ansiedade, depressão, além de um receio de que um novo episódio de infarto do miocárdio (IM) ou derrame cerebral, possa vir a tornar impossível um retorno às tarefas habituais e a consequente queda na qualidade de vida. Aliás, os países de todo o mundo, vem pagando um preço elevado pelo crescimento destes problemas de saúde, seja na assistência médica, ou na perda da produtividade , elevando os custos na assistência médica e previdência, além daqueles relacionados com os fatores sociais.


   A alta prevalência dos fatores de risco (FR) entre os jovens e pessoas de media idade, combinados com o envelhecimento populacional, sinaliza para o estabelecimento de medidas efetivas de prevenção e controle das DCV, como uma questão prioritária em saúde pública.

   A DC afeta as mulheres aproxidamente 10 anos após os homens, possivelmente pelo efeito protetor dos hormônios estrogênicos, antes do inicio da menopausa. A mortalidade por AVC é maior entre as mulheres, particularmente na terceira idade. Por outro lado, as mulheres, de um modo geral, apresentam uma possibilidade maior de vir a falecer após um episódio de infarto do miocárdio e as sobreviventes tem uma tendência maior a um reinfarto, desenvolver insuficiência cardíaca ou morte súbita. Os fatores de risco (FR) podem afetar as mulheres diferentemente do que nos homens. Por exemplo, a diabetes apresenta um risco maior de DC e AVC no sexo feminino, em relação ao sexo masculino. Níveis elevados de triglicérides são um FR independente e que pode prever as DCV nas mulheres, com mais probabilidade do que o próprio LDL colesterol, também chamado de colesterol mau.

   Alguns FR adicionais são próprios das mulheres, como o uso dos anticoncepcionais, particularmente para os casos de AVC, a diabetes da gestação, hipertensão arterial, disfunção tireoidiana, entre outros. A fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca, quando presente é um importante risco para o AVC, especialmente em mulheres idosas. Ainda que no passado, o tabagismo fosse um risco menor para as mulheres, o risco hoje é similar à dos homens nos países desenvolvidos. E, eventualmente, maior entre as mulheres jovens nos paises em desenvolvimento, em consequência do progresso de urbanização e globalização, além de maior publicidade dirigida aos jovens pela indústria, como se verifica hoje na Índia, na China e no Brasil. Com relação ao diagnóstico, existe também uma dificuldade em se identificar uma dor cardíaca não coronária, mas frequentes entre as mulheres, daquela que indica a presença da dor coronária, representada pela angina do peito.

As mulheres têm artérias coronárias menores e mais estreitas, que são mais vaso reativas do que nos homens - fatores que influenciam o impacto da medicação vasodilatadora. Outras controvérsias é o uso da reposição hormonal com estrógenos, após a menopausa. Os homens apresentam menor incidência de AVC que as mulheres e aquelas que sobrevivem aos episódios agudos, têm uma tendência em viver sós, devido à sua maior expectativa de vida, implicando na necessidade de ações sociais e programas de apoio. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O que é Maltodextrina?


Maltodextrina

Definição e classificação dos carboidratos

Os carboidratos podem ser classificados em dois grupos: simples (monossacarídeos e dissacarídeos) e complexos (polissacarídeos). Os monossacarídeos são a frutose, glicose e galactose e não necessitam passar por processos de digestão, pois já estão na forme de absorção. Os dissacarídeos são a sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose). Após sofrerem a hidrólise por ação enzimática, se transformam em monossacarídeos. Os polissacarídeos são o amido, celulose e glicogênio. Durante a digestão do amido, que ocorre principalmente na boca pela amilase salivar, e no intestino pela amilase pancreática, ele se transforma em um polissacarídeo intermediário (dextrina) e em seguida em maltose (dissacarídeo).

Definição da maltodextrina

A maltodextrina é um carboidrato complexo de absorção gradativa, resultado da união da maltose com a dextrina, e é rapidamente absorvido pelo organismo.

Possíveis efeitos da maltodextrina

O uso desse suplemento pode evitar a depleção de glicogênio muscular em atividades aeróbicas intensas, adiando o início da fadiga muscular. Além disso, auxilia no aumento dos estoques de glicogênio muscular.
Um estudo em que foi realizada a comparação da frutose com a maltodextrina, para observar os possíveis efeitos ergogênicos, constatou-se que a maltodextrina tem maior poder de repor o glicogênio muscular do que a frutose, sendo assim o carboidrato mais indicado para evitar fadiga muscular.

Utilização da maltodextrina

Pesquisas indicam que esse suplemento deve ser consumido cerca de 30 minutos antes da atividade física aeróbica, durante a atividade física de longa duração e logo após a atividade física de endurance e hipertrofia muscular. Todavia, o uso desse suplemento ainda é controverso por praticantes de endurance, por falta de comprovação científica. Com relação a quantidade a ser consumida, muitos seguem o descrito nas embalagens comercializadas, porém, o ideal é consumir de acordo com seu peso e característica da atividade.

AERÓBICO:

Antes: o ideal é diluir 0,3/kg peso em 100 ml de água. Nesse caso, se for um indivíduo de 70 kg, deve ingerir cerca de 20 g do produto, o que equivale a 2 colheres de sopa niveladas. Durante: Se a atividade for ultrapassar 90 minutos, o ideal é tomar 0,3/kg peso em 100ml de água na metade da atividade. Depois: Se o indivíduo sentir sintomas de cansaço, sonolência e desânimo após as atividades, pode consumir 0,6/kg peso em 200ml de água.

ANAERÓBIO:

Antes: o ideal é diluir 0,4/kg peso em 200 ml de água. Nesse caso, se for um indivíduo de 70 kg, deve ingerir cerca de 30 g do produto, o que equivale a 3 colheres de sopa niveladas. Durante: Não é indicado seu consumo. Depois: Para auxiliar no desenvolvimento de massa muscular, pode consumir 0,6/kg
peso em 200ml de água. 


Valor energético

100 gramas de maltodextrina fornecem 350 calorias. Obviamente não possui outros macronutrientes, como proteínas e lipídeos.

Contra-indicação

O uso desse suplemento em diabéticos, indivíduos cujo triglicérides é elevado, gestantes, lactantes, idosos, crianças e portadores de qualquer patologia deve ser feito sob orientação de nutricionista e/ou médico. 

Efeitos colaterais do consumo excessivo

O consumo excessivo desse tipo de carboidrato pode causar:

· Quadros de hipoglicemia, cujos sintomas são irritabilidade, fraqueza, sono, entre outros.
· Dores musculares, pois a presença de muito carboidrato nos músculos provoca aumento de água entre as fibras musculares, o que ocasiona dor. 
· Ganho de peso indesejável.
· Desconforto gastrointestinal, com presença de flatulências.

fonte:
AVILA F, MARIANA nutricionista.




domingo, 6 de janeiro de 2013

Turma de Condicionamento físico


O prof. Junior Souza está assessorando turma de condicionamento físico na praia do Itararé em São Vicente, todas as sextas feiras às 18hs, enfrente o teleférico os interessados entrar em contato para maiores informações no cel: 13 78141752, id  936*10696


                                                 Physical Fit 99
                                                  buscando a perfeição