terça-feira, 13 de outubro de 2015

Histórico e desenvolvimento do Esporte Adaptado.

      Histórico e desenvolvimento do Esporte Adaptado.

     A história moderna do esporte adaptado a pessoa com deficiência (EAPcD) iniciou em fevereiro de 1944 o médico neurologista e neurocirurgião, alemão, de origem judaica, exilado na Inglaterra, Sr Ludwig Guttmann, foi convidado pelo governo britânico a criar um centro de reabilitação para os soldados lesados em função da Segunda Grande Guerra, no Hospital de Stoke Mandeville, próximo a cidade de Aylesbury. Foi fundado o Centro Nacional de Lesados Medulares sendo o primeiro programa de esporte em cadeira de rodas criado com o objetivo de trabalhar o tronco e os membros superiores e diminuir o tédio da vida hospitalar.
     Guttmann propõe uma filosofia ‘’ moderna’’ introduzindo várias modalidades esportivas, iniciando com o arco e flecha, polo e o basquetebol, sendo esta uma das modalidades mais desenvolvidas, constatando que o esporte adaptado promove benefícios clínicos e orgânicos, como por exemplo, a prevenção de complicações secundárias tais como úlceras de pressão e infecções renais, além de benefícios sociais. Surge o conceito de paciente no esporte.
     Nos EUA, Benjamin H. Lipton, diretor do Joseph Bulova School of Watchmaking foi o pioneiro na formação e treinamento das PcD para o mercado de trabalho, e deu início ao programa de esporte na América do Norte, onde, em 1946 houve um grande movimento para atrair o interesse do público pelo esporte em cadeira de rodas.
     Neste ano uma equipe de atletas (ex-combatentes) de basquetebol em cadeira de rodas, da cidade de Wan Nuys, Califórnia, conhecida como ‘’ Flight Wheels’’, fez uma excursão pelo país difundindo o esporte adaptado.
     No período de 1946 a 1948, Lipton associou-se ao professor de Educação Física Timothy Nugent, diretor do Student Rehabilitation da Universidade de Illinois, para se dedicarem ao basquetebol em cadeira de rodas, despertando o interesse não só nos ex-combatentes, mas também em civis incapacitados por lesões medulares, por poliomielite, por amputação e outras causas.
     Nugent coloca que a deficiência deve ser encarada como um ‘’ desafio’’ na vida, criando uma filosofia  de auto determinação e da ‘’ criação’’ de uma nova identidade, buscando o reconhecimento da sociedade e o respeito ao invés da ‘’ pena’’. Para Nugent esses indivíduos portadores de deficiência deixam de ser vistos como pacientes e passam ao status de atletas.
     Guttmann sonhava com a realização de uma Olimpíada especial.
     Em 1949, nos EUA, o professor Nugent organizou a primeira excursão nacional de basquetebol em cadeira de rodas com a participação de 10 equipes, surgindo então a National Wheelchair Basketball Association, sob sua direção.
     Nesse mesmo ano os jogos de Stoke Mandeville tiveram caráter internacional e o seu sucesso contribuiu para o desenvolvimento do esporte adaptado competitivo, e também para o reconhecimento das habilidades dos lesados medulares, o que estimulou a formação da Organização Internacional de Esporte para Deficientes- Internacional Stoke Mandeville Games Federation (ISMWGF).
     Em 1950 Guttmann reuniu-se com Lipton nos EUA para discutir e incrementar o esporte em cadeira de rodas. Nesta oportunidade Guttmann convidou uma equipe americana para participar dos jogos de Stoke Mandeville, que desde  então passaram a ser realizados anualmente.
     Os primeiros jogos internacionais foram realizados em 1952, em Stoke Mandeville, com 130 atletas, sendo sua realização considerada um sucesso.
     A partir de 1956 os jogos de Stoke Mandeville passaram a ser reconhecido oficialmente pelo Comitê Olímpico Internacional.
     Em função da infraestrutura bastante ampliada, esses jogos adquiriram caráter de competição internacional no continente europeu em 1958, passando a ser chamados de jogos internacionais de Stoke Mandeville.
     Em 1960, Guttmann concretizou seu sonho com a realização dos IX Jogos de Stoke Mandeville na cidade de Roma, imediatamente após os Jogos Olímpicos, com a participação de 400 atletas. Esse evento marcou o envolvimento político e social das autoridades e personalidades e foi chamado de ‘’Paralympics’’ (Olimpíadas para paraplégicos).
     Em 1964 os jogos foram realizados na cidade de Tóquio com a participação de 450 atletas de 25 países, surgindo então o nome ‘’ Paraolímpico’’, e ainda sendo criada a Segunda organização internacional para dirigir o esporte para portadores de deficiência, a Internacional Sports Organization for the Disabled.(ISOD).
     Esses jogos marcaram a primeira participação de atletas brasileiros em Jogos Paraolímpicos, com a eleição de um jogador de basquetebol do Brasil como o melhor do mundo dentro da sua classificação, Cláudio Araújo, classe 4 (Del Grande, 1982 apud Araújo, 1998).
     Em 1970 no Canadá, por divergência políticas os jogos Paralímpicos não foram realizador em Montreal e sim na cidade de Toronto e marcaram inclusão de atletas portadores de deficiência visual e de paralisados cerebrais. Nesses jogos o Brasil conseguiu as suas primeiras medalhas em Paraolímpiadas, na modalidade de bocha.
     Em 1980, os Jogos Olímpicos foram realizados na cidade de Moscou, na então      União Soviética e os Jogos Paraolímpicos na cidade de Amheim na Holanda.
     Neste período, o movimento relacionado ao esporte adaptado entrou num processo de cientificidade com a necessidade de implementação de medidas para assegurar a individualidade e igualdade nas competições. Foram criadas organizações diferentes para cada tipo de deficiência, pois até então, a International Sports Organization Disabled (ISOD) atendia todos os tipos de deficiência. Os cegos se organizaram através da International Sports and Recreation Association     (IBSA) e os paralisados cerebrais através  da International Sports and Recreation Association (CP- ISRA).Essa divisão por tipo de deficiência possibilitou a criação de regras e procedimentos mais coerentes com a própria deficiência.
     Em 1984 as Olimpíadas foram realizadas na cidade de Los Angeles, EUA, e os Jogos Paralímpicos, também por dificuldades organizacionais, foram desmembrados, sendo as modalidades em cadeira de rodas para portadores de deficiência física realizadas na cidade de Aylesbury, Inglaterra, e as demais modalidades na cidade de Nova York, EUA.
     A partir de 1988, os Jogos Paralímpicos foram novamente realizados na mesma cidade das Olimpíadas, no caso, na cidade de Seul, Coréia, adotando-se a partir de então o nome Paraolimpíada.
     Em 22 de setembro de 1989, foi criado oficialmente o Comitê Paralímpico Internacional (IPC), buscando uma nova filosofia para o esporte adaptado, através da sua equiparação com o movimento Olímpico Internacional, com o objetivo de coordenar o calendário de competições internacionais, dar assistência e incentivar programas educacionais e de reabilitação, pesquisas e atividades promocionais.
     Em 1992, em Barcelona, Espanha, as Paralímpiadas foram, pela primeira vez, organizadas pelo IPC, com a participação de 4158 atletas de 83 países.
     A Paralimpíada de Sidney, Austrália, em 2000, foi considerada o segundo maior evento esportivo do mundo com a participação de aproximadamente 4000 atletas, 2000 integrantes de comissões técnicas, 1000 árbitros, 2000 repórteres, com delegações de 125 países.
     Portanto, atualmente as modalidades de esporte adaptado são desenvolvidas dentro dos padrões de esporte de alto rendimento, com rigor metodológico nos treinamentos, estabelecido por uma comissão técnica que pode ser composta por técnicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, médicos, psicólogos, nutricionistas, entre outros.
     Ainda, em função desse desenvolvimento, houve a necessidade de aperfeiçoamento nos sistemas de classificação funcional já existente, bem como a criação de novos sistemas em função das novas modalidades que foram surgindo.
     Essa busca por melhores rendimentos também possibilitou o desenvolvimento de novos equipamentos e materiais utilizados para a prática de cada modalidade.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Revisão anatômica sistema nervoso.



   O sistema nervoso é dividido em duas porções: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico consistem em subdivisões sendo elas.

Sistema nervoso central

·         Encéfalo
1.    Cérebro (diencéfalo, Telê encéfalo).
2.    Cerebelo
3.    Tronco cerebral (bulbo, ponte, mesencéfalo)

·         Medula espinhal.

 Sistema nervoso periférico.

·         Nervos cranianos
·         Nervos espinhais (raquídeos)
·         Sistema nervoso autônomo.
                                                  

    As propriedades essenciais do nervo são a excitabilidade e a condutibilidade dos estímulos e das respostas. A excitabilidade é a capacidade do nervo de entrar em atividade sob a ação dos estímulos ou excitantes, os quais podem ser de diferentes naturezas: térmica, elétrica, mecânica etc.                       
    O sistema nervoso, quando afetado nas suas estruturas funcionais, podem se manifestar, por exemplo, das seguintes maneiras.
1.    Exagerando as funções motoras ou sensitivo-sensoriais.
2.    Debilitando ou suprimindo suas funções (inibição ou supressão funcional).
   De acordo com os estudos os fatores que incidem fundamentalmente sobre o sistema nervoso, provocando os fenômenos de excitação, inibição ou supressão, conforme o grau de comprometimento, fala-se em paresia ou em paralisia.
   O termo paralisia se refere a perda da capacidade de contração muscular voluntária, opor interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que por ir do córtex cerebral até o próprio musculo. A paralisia acontece quando todo movimento é impossível.

2.1 Fatores de excitação, inibição ou supressão no funcionamento do sistema nervoso.

1.    Traumáticos
2.    Lesões vasculares
3.    Lesões infecciosas
4.    Localizações parasitárias
5.    Degenerações
6.    Intoxicações
7.    Tumores
8.    Congênitos
9.    Perturbações metabólicas
10. Fatores físicos e eventualmente alérgicos
11. Fatores psíquicos

   A paresia acontece quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego paresis que significa relaxação, debilidade. A relação de paresia está relacionado a perda de força muscular, precisão do movimento amplitude do movimento, e a resistência muscular localizada. Com isso se fala conforme o caso, por exemplo, em paraparesia ou tetraparesia ou paraplegia ou em tetraplegia.

   A coluna vertebral serve como duto e proteção da medula espinhal e está dividida em medula cervical, dorsal (toraxica),  lombar e cauda equina (sacral) .

2.2 Estrutura neurológica da medula espinhal.

·         8 pares de nervos cervicais
·         12 pares de nervos dorsais (toraxicos)
·         5 pares de nervos lombares
·         5 pares de nervos sacros
·         1 par de nervos coccígeos

   Os nervos espinhais ou nervos raquídeos se constituem de duas raízes (uma anterior e outra posterior), a união de ambas forma um tronco, contudo, a raiz anterior tem a função motora e a raiz posterior tem a função sensorial, o tronco transmite impulsos sensoriais e motores, no entanto, cada nervo espinhal tem uma terceira raiz que neste caso é a raiz simpática com funções ligada ao sistema vegetativo.
   A estrutura neurológica da medula espinhal faz dela um importante condutor e transmissor de estimulossensitivos, além de ser receptor de estímulos motores. Ela se constitui, na verdade, num centro nervoso, já que ela também são elaborados vários atos reflexos, que asseguram o tônus muscular, o trofismo, controles de esfíncteres (vesical e retal) as funções genitais e as funções simpáticas (vasomotoras, relação térmica,etc.).
   As lesões que afetam exclusivamente as vertebras da coluna podem não trazer comprometimento dignos de nota, normalmente pelo fato de a medula espinhal estar contida nas vertebras, esse tipo de lesão afeta também a medula. Neste caso comprometimento de varias funções orgânicas, podem ocorrer são elas: alterações ou perda sensibilidade, bem como a motricidade dos membros, disfunções vegetativas, e redução do volume respiratório (caso de lesões altas).
   Na medula cervical os neurônios motores da porção externa das pontas anteriores inervam a mãos e braços, enquanto as colunas de localização interna são responsáveis pelos músculos do pescoço e do tórax. As lesões deste segmento comprometem funções como a preensão das mãos, flexão e extensão do cúbito, elevação dos braços e estabilidade do tronco.
   Na medula lombar os neurônios responsáveis pela inervação dos pés e dos membros inferiores ocupam a parte externa das pontas anteriores, enquanto os neurônios destinados à inervação do tronco se localizam na parte interna das pontas. O neuritos, ou axônios que derivam das células das pontas anteriores, emergem pela face anterior da medula, formando os filamentos radiculares, os quais se juntam em níveis segmentares para formar as raízes anteriores. Cada raiz anterior se une a raiz posterior, logo abaixo do gânglio espinhal. Portanto, cada segmento corporal tem o seu par de nervos espinhais. Estes nervos contem não apenas fibras sensitivas (somáticas) aferentes a fibras motoras eferentes, mas também as fibras eferentes do sistema nervoso autônomo, que se originam nas pontas laterais da substancia cinzenta da medula, assim como as fibras aferentes do sistema autônomo.
   As células motoras das hastes anteriores da medula espinhal se ligam a todas as fibras da via piramidal. O neurônio motor piramidal é responsável pelos reflexos movimentos voluntário, sendo que o neurônio motos periférico é totalmente controlado as ordens que recebe. As lesões no neurônio motor periférico o impediram de cumprir as ordens que receber, seja elas cinética ou estática.

2.3 Funções musculares inervação.

Função
Músculos
Inervação
Respiração
Diafragma intercostais externos e internos, etc.
C3 – C5
T1 – T11

   As lesões transversais completas acima de C3 provocam a morte por parada respiratória já que paralisam o nervo frênico.
   A limitação funcional do diafragma e demais músculos respiratórios, provocada por exemplo, lesões de C4 a T2, implica redução respiratório, com consequentemente comprometendo o rendimento desportivo.
As lesões medulares abaixo de T2, não implicam em redução do volume respiratório.

Função
Músculos
Inervação
Flexão do quadril posição sentado.
Sartório
Tensor da facia lata
Iliopsoas,  etc
L2-L3
L4-S1
L2-L3

  A ação proposta foi realizada no plano sagital, sendo caracterizada pelo movimento do tronco para frente e para baixo (inclinação anterior do tronco), faz necessária para pegar algum objeto a frente da cadeira de rodas.
Em algumas posições do quadril, a linha de tração de um musculo pode mudar tão bruscamente... que ao realizar o movimento ativam músculos antagonistas.
Em tetraplégicos quando sentados, possibilidade de realizar flexão cervical e ligeira flexão dorsal da coluna, sem que sejam capazes de efetuar flexão do quadril.

Função
Músculos
Inervação
  Extensão do quadril na posição sentado.
  Estando sentado na cadeira de rodas com o tronco e pélvis em inclinação anterior, os extensores do quadril permitem o retorno à posição ereta.
  Esta ação no desporto frequentemente é realizada concomitantemente à extensão do tronco.
Isquiostibiais (bíceps femural, semitendinoso, semimembranoso), glúteo máximo, adutor magno, etc.

Sacroespinhal(longo do dorso e iliocostal), grande dorsal,
 trapézio.
L5-S2
L5-S2
L5-S2
L5-S2
L3-L5

T1-S3

C6-C8
C3-C4

Função
Músculos
Inervação
Inclinação lateral do tronco
Quadrado lombar
Obliquo externo do abdome
Obliquo interno do abdome
T12-L1
T7-T12

T7-L1

   O movimento de inclinação lateral da coluna ocorre no plano frontal. Os músculos quadrado lombar, oblíquos externo e interno do abdome, entre outros, viabilizam esta ação.
   Em casos  de lesões que impeçam ou dificultem o equilíbrio sentado nas ações de inclinação lateral, o movimento pode se compensar no aro de propulsão do lado contrário ao da inclinação lateral, na haste lateral do encosto da cadeira ou na manopla, usando-se os dedos, garra ou o pulso, os atletas são capazes de executar abdução do quadril utilizam do lado contrário ao da inclinação lateral, para assegurar melhor equilíbrio sentado, quando recolhem objetos no chão.

Função
Músculos
Inervação
Rotação do tronco na posição sentado
Obliquo externo do abdome
Obliquo interno do abdome
T5-T12

T7-T12

   Denomina rotação de tronco ao movimento e à posição final em que a cintura escapular gira em torno de um eixo vertical, estando fixa a cintura pélvica, já que o individuo está sentado.
Os movimentos de rotação do tronco frequentemente são realizados em situações de recepção e passe no basquete sobre rodas. Nos casos de paraplegia, dependendo de seu nível, pode haver limitação funcional ou nenhum comprometimento da rotação do tronco.

 Função
Músculos
Inervação
Equilibrio do tronco.
Os músculos que rodeiam a coluna vertebral e que estão localizados próximos a ela oferecem um suporte flexível a coluna ereta e agem para estabilizar suas partes entre si e no equilibrio do tronco como um todo em relação a pélvis. Nesta ação, eles são auxiliados pelo musculo abdominais e intercostais, que agem indiretamente sobre a coluna.
Psoas maior
Reto abdominal
Obliquo externo
Obliquo interno
Intercostais
Transverso do abdome
Quadrado lombar
Entre outros
L2-L3
T7-T12
T7-T12
T7-L1
T1-T11
T7-L1
T12-L3


   O comprometimento do equilibrio do tronco ocorre nas lesões medulares altas, o equilibrio ocorre com auxilio de um dos braços apoiando na coxa. Caso o lesionado pegue um objeto, ele utiliza esse tipo de apoio.

Função
Músculos
Inervação
Flexão do ombro.
Fala-se em flexão do ombro quando o braço é elevado anteriormente no plano sargital
Deltoide
Peitoral maior
Bíceps braquial
coracobraquial
C5-C6
C5-T1
C5-C6
C6-C7

   O movimento de flexão do ombro se inicia na posição ao longo do corpo, podendo se estender até a  vertical acima da cabeça.
   O musculo deltoide sobre sai como a maior importância no movimento de flexão do ombro. Deve-se ressaltar que sua inervação mais elevada (C5-C6), permite muitos tetraplégicos, que possuam lesão abaixo dessa inervação, a prevenção na flexão do ombro, de suma importância na vida diária.

Função
Músculos
Inervação
Extensão do ombro.
A extensão do ombro inicia quando o braço é abaixado anteriormente, a partir da posição acima da cabeça ou elevada contra resistência. 
Peitoral maior
Deltoide
Grande dorsal
Redondo maior
Redondo menor
C5-T1
C5-C6
C6-C8
C5-C6

   A extensão do ombro ocorre, por exemplo, na locomoção de muletas ( técnica pendular).
 
Função
Músculos
Inervação
Abdução do ombro.
A abdução do ombro inicia ao movimento, executando no plano frontal, em que o membro superior se afasta do tronco.
Deltoide
Supra espinhoso.
Trapézio.
C5-C6
C5-C6
C3-C4


Figura 1.1
Figura 1.2



Venham participar da Escolinha de basquetebol Instituto Rafael Bábby/Sesportur
crianças e adolescentes de 10 a 17anos.
Local Ginasio Dondinho
Segundas e Quartas das 10hs as 11;30
Terças e quintas das 13;30 as 15hs.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Esteroides Anabolizantes Androgênicos EAAs

Decanatos de Nandrolona ( Deca durabolin).

     ELE É FEITO FENILPROPIONATO DE NANDROLONA OUTRO ESTERÓIDE É ACRESCENTADO 10 ÁTOMOS DE CARBONO É CHAMADO DE DECA DURABOLIN. ESSE ESTERÓIDE É INJETÁVEL DE 1 A 5 ML A CONCENTRAÇÃO É DE 25 A 300 MG POR ML POSSUI UMA DURAÇÃO DE 15 DIAS.
     ELE AROMATIZA POUCO É MUITO ANABÓLICO POUCO ANDROGÊNICO 200MG DE DECA E 500MG DE DURATESTON INDICADO POR 8 SEMANAS. É UMA COMBINAÇÃO BOA, INIBE A PRODUÇÃO DA TESTOSTERONA NATURAL ENDÓGENA 100MG DE DECA INIBE 100% DA PRODUÇÃO ENDÓGENA. UMA DAS CARACTERÍSTICAS DESSE ANABÓLICO É A RETENÇÃO HÍDRICA, PARA SER EFETIVO CICLO DESSE ESTERÓIDE TEM QUE SER FEITO EM 12 SEMANAS.

EFEITOS COLATERAIS

RETENÇÃO HÍDRICA
INIBIÇÃO DA PRODUÇÃO NATURAL DA TESTOSTERONA
AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
PERDA DO LIBIDO 

TREMBOLONA ( ACETATO DE TREMBOLONA).

TREMBOLONA É "ESTERÓIDE PARA GANHO DE MASSA MUSCULAR, AGE TAMBÉM NA LIPOLISE T3 E T4. ELE NÃO AROMATIZA, BAIXA RETENÇÃO HÍDRICA RÁPIDA QUEIMA DE GORDURA. RETENÇÃO DE NITROGÊNIO PROPAGAM O AUMENTO DE CÉLULAS MUSCULARES, DIMINUI O CORTISOL( HORMÔNIO CATABÓLICO), A VIDA ATIVA É DE 48 HORAS 700 A 800 MG POR SEMANA.

HORMÔNIO T3 E T4.  

T3 TRICODOTIRONINA
T4 TETRACODOTIRONINA 
HORMÔNIO SECRETADO PELA GLÂNDULA DA TIREOIDE, RESPONSÁVEL PELA LIPOLISE DO ORGANISMO.
ESSES HORMÔNIOS TEM A AÇÃO NAS MITOCÔNDRIAS ( RESPONSÁVEL PELA RESPIRAÇÃO DA CÉLULA OU MELHOR SÃO QUE GERAM A ENERGIA DA CÉLULAS), ATP ADENOSINA TRIFOSFATICA RESPONSÁVEL PELA ENERGIA.
OS HORMÔNIOS T3 E T4 SÃO UTILIZADOS PARA A QUEIMA DE GORDURA CHAMADO LIPÓLISE.

GH HORMÔNIO DO CRESCIMENTO.

GH É CHAMADO DE SOMATROPINA HORMÔNIO POLIPEPITIDEO É EXCRETADO PELA HIPÓFISE, O POLIPEPITIDEO É FORMADO POR 2 OU MAIS AMINOÁCIDOS ( INSULINA E GLUCAGON SÃO POLIPEPITIDEOS), DEPENDENDO DA QUANTIDADE DO GH A PERMANÊNCIA 2 A 12 MESES.
GLUCAGON AUMENTA O NÍVEL DE GLICOSE NO SANGUE E A INSULINA DIMINUI.
A ESTIMULAÇÃO DO GH É ATIVADA QUANDO OS NÍVEIS DE GLICOSE ESTÃO BAIXAS E OS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES ISSO É ATIVADO NO SONO PROFUNDO.
O GH ACELERA A LIPOLISE AUMENTA TODAS AS CELULAS DO CORPO REDUZ O CONSUMO DE GLICOSE PARA GERAR ENERGIA, AS CONTRA INDICAÇÕES, PODEM ACORDAR CELULAS CANCERÍGENAS PODE DESENCADEAR DIABETE TIPO II SEVERO, O USO DO GH OS EFEITOS SÃO INDIRETOS É USADO EM COMBINAÇÃO COM OUTROS ANABOLIZANTES.

ESTANOZOLOL.

DITOS GANHOS SECOS É EAAS DE BAIXA RETENÇÃO HÍDRICA É UTILIZADO EM CICLOS DE PERDA DE GORDURAS, TEM BAIXOS ÍNDICES DE AROMATIZAÇÃO BASTANTE ANABÓLICO E POUCO ANDROGÊNICO DESMENTE A LENDA QUE SERVE PARA SECAR, O ESTANOZOLOL SERVE PARA GANHO SECOS DE MASSA MUSCULAR. CONTRA INDICAÇÕES, CALVICE E INIBIÇÃO DO EIXO HTP E A EPATOXIDADE (ATINGE O FIGADO).

TESTOSTERONA.

A TESTOSTERONA RETEM NITROGÊNIO MAIS IGF1 E IGH É BEM ANDROGÊNICA AUXILIA NA LIPOLISE E NA SÍNTESE DE GLICOGÊNIO MUSCULAR, PREVINE EM DOENÇAS CANCERÍGENAS E INIBE O CATABOLISMO, EFEITOS COLATERAIS QUEDA DE CABELO, AUMENTO DA OLEOSIDADE NA PELE, AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL, GINECOMASTIA, DIMINUIÇÃO DO HDL, SUPRESSÃO HTP E FALTA DE DISPOSIÇÃO.

HORMÔNIOS CATABÓLICOS.

CORTISOL DEGRADA AS PROTEÍNAS DO CORPO
GLUCAGON DEGRADA OS CARBOIDRATOS E GORDURA
ADRENALINA DEGRADA O ÁCIDOS  GRAXOS.