sexta-feira, 5 de outubro de 2012


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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Efeito do treinamento concorrente no desenvolvimento da força motora e da resistência aeróbia.


Todas as modalidades esportivas precisam ou exigem uma estrutura de programas de treinamento que concilia força e resistência aeróbia para melhora do desempenho em jogos e competições de cada modalidade.

A intensidade e a duração e frequência ao treinamento são fatores importantes uma está aliada uma a outra para um melhor rendimento.

O treinamento de força ocasiona varias adaptações morfofuncionais especifica que em comparação a resistência aeróbia é completamente diferente.

O treinamento de força potencializa a melhora do aumento de massa magra e densidade óssea e na coordenação inter – intra muscular.

A resistência aeróbia melhora no consumo de oxigênio, melhora da atividade das enzimas oxidativas e estoque de glicogênio intramuscular etc.

Na resistência aeróbia existem duas adaptações central e periférica, a central ocorre a adaptações cardiovasculares, quando a intensidade dos exercícios aeróbios chega a 60% a 80% VO2 max. Quando a adaptação é periférica a intensidade do exercício aeróbio é mais alta ocorre um estado de hipoxia muscular que > 90% VO2 max.
Na mesma forma o treinamento de força ocorrem dois tipos de adaptações, central e periférica.

A adaptação central ocorre em uma intensidade alta (1-5 RM) que resulta em melhoria no componente central (adaptação neural). Já adaptação periférica é de menor intensidade (8-12RM).

As adaptações periféricas e centrais estimula a hipertrofia muscular. Alguns autores falaram que a hipertrofia muscular pode ocorrer com carga alta e menos volume (1-6RM) que promove uma maior adaptação neural (central).

Outros dizem que a hipertrofia muscular é produzida por cargas mais baixa e maior volume (8-12RM) aumentando e promovendo a síntese proteica na fibra muscular.
O treinamento de força 70% 1RM junto com trabalho de resistência aeróbia >90% Vo2max recruta vários tipos de fibra muscular do tipo II fibras rápidas. Fazendo essa combinação TF (70% 1RM) e TRA (90% Vo2max) pode ocorrer um estresse nas fibras musculares utilizadas, com isso, o aumento de força e resistência aeróbia pode ser prejudicado (estes tipos protocolos podem ser utilizados na periodização de treinamento microciclo de choque, por exemplo).

Caso utilize dois protocolos TRA periférico 95% Vo2max e TF 8-12 RM ocasiona um efeito de concorrência estímulos de fibras muscular diferentes. TRA de alta intensidade e TF de baixa intensidade.

Segundo pesquisas TC aumentando o volume e intensidade há uma enorme taxa de cortisol, com isso, a performance do treinamento cai e devido o treinamento ser muito intenso   e volumoso os indivíduos que treinaram durante um período de 12 semanas foi detectado um inicio de overtrainer.

Estudos detectaram que a mulher tem um aumento considerável de cortisol, sendo assim, a diminuição da taxa de testosterona, com isso, ocasionando uma diminuição da força, alem de aumento de catabólicos, os estudos mostram um aparecimento de overtrainer.

No TC a fadiga aguda é provocada em um treinamento aeróbio prejudica o treinamento de força, o estimulo será menor, ocasionando um baixa performance.

Os estudos mostram que a fadiga muscular ocasionada por um treinamento aeróbio prejudica a eficiência no treinamento de força levando uma diminuição significativa em números de repetições máximas, conclui que em TC, a fadiga muscular ocasionada pelo treinamento aeróbio compromete bastante o rendimento no treinamento de força.
Um estudo aplicado, foi elaborado um protocolo com dois grupos, o grupo 1 foi elaborado um protocolo de TRA e TF no mesmo dia durante um período de 4 dias e o grupo 2 foi elaborado outro protocolo de TRA e TF ambos em dias diferentes.

Conclui-se que o grupo 2 houve um ganho de força considerável, sendo que o grupo 1 detectou-se uma fadiga aguda prejudicando os um dos treinamento aplicados TRA e TF.

Temos que levar em consideração que os estudos aplicados com TC foram elaborados em um espaço de tempo curto (10 a 12 semanas).

Baseado nos estudos apresentados pode-se concluir que o rendimento esportivo durante jogos e competições pode ser altamente afetado com a aplicação de protocolos de TC, ou seja, a correta manipulação da força e da resistência aeróbia é essencial para obtenção da máxima performance sem ter queda no rendimento em nenhuma dessas capacidades durante uma periodização do treinamento.

Prof. José Augusto de Souza Junior (JUNIOR SOUZA).
Cref 038557-G/SP

fonte: Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2005, 4(4):145-154